Havia muito tempo que desejávamos fazer esta viagem. O caminho melhor é dirigir-se em direção de Brasília atravessando a Bahia de leste a oeste, e em Luis Eduardo descer em direção a Posse (GO) e de lá para Formosa (GO), onde há um acesso para Planaltina de Goiás e mais adiante outro para São João D`Aliança cuja rodovia GO118 leva direto até Alto Paraíso de Goiás, percorrendo-se um total de 1753 km.
Entretanto, há uma possibilidade de reduzir a distância e o tempo, desviando em Alvorada do Norte, logo após Simolândia, em uma estrada de terra à direita que fica poucos metros antes do posto da Polícia Rodoviária Federal, que dá acesso à Flores de Goiás, que fica aproximadamente 70km do acesso.
Em Flores de Goiás se encontram umas quatro pequenas pousadas, sendo, apenas duas razoavelmente boas. Dali até Alto Paraíso de Goiás são mais uns 70km, também em estrada de terra, mas perfeitamente trafegável, pelo menos na ocasião em que fomos agora em setembro.
Fazendo este percurso consome-se 1499km e pode ser realizado em duas etapas, a primeira sendo do ponto de partida até Barreiras e a segunda de Barreiras até Alto Paraíso de Goiás, economizando-se 254km tanto na ida como no retorno, somando 508km, algo substancial para um orçamento limitado, além disso, fazendo assim é possível chegar mais rápido enquanto todo pelo asfalto será necessário mais três ou quatro horas para chegar.
Em Alto Paraíso de Goiás existe apenas um posto de abastecimento e serviços para veículos, a cidade é pequena, mas muito legal. O povo é receptivo e tranquilo.
Há apenas dois bancos, o Banco do Brasil e o Itaú. Pousadas, mercadinhos e restaurantes tem bastante.
Em geral a infraestrutura é boa considerando-se o pequeno tamanho da cidade.
A sede do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros fica na vila São Jorge são 22km de estrada de asfalto nova e em fase de conclusão.
Me parece que a grande maioria das atrações estão em torno de Alto Paraíso, portanto um ponto adequado para se fazer a base, mesmo porque, a vila São Jorge não tem uma infraestrutura adequada.
Mais adiante, 60km por estrada de terra está Cavalcante, ponto de partida para muitas trilhas e cachoeiras.
Não chegamos a ir até lá.
Quero fazer algumas referências aqui das pessoas e coisa que nos agradaram. Fizemos pesquisas em muitas pousadas e ficamos na Pousada dos Guias, que é localizada na primeira rua a direita depois do Banco do Brasil. O proprietário Janio Teles, sua esposa e os funcionários foram muito simpáticos conosco e acabamos ficando mais tempo que prevíamos devido ao bem estar do local.
Também gostamos bastante do tratamento, da qualidade e do preço das refeições no pequeno restaurante self service anexo do posto de gasolina CASAbella, em especial a Helena.
Um lanche leve à noite pode ser feito na Tapiocalia, que fica em uma praça bem próxima da pousada, lá sai caldos, mistos e Tapiocas de diversos sabores com preços acessíveis.
Um lanche leve à noite pode ser feito na Tapiocalia, que fica em uma praça bem próxima da pousada, lá sai caldos, mistos e Tapiocas de diversos sabores com preços acessíveis.
Alguns comentários: A cidade fica a uma altitude média de 1150m, o ar é seco, sempre tem um ventinho agradável que atenua o calor durante o dia, que não chegou a nos assustar, algo abaixo de 30 graus. Pela manhã e a noite, sentia-se frio e tinha-se que se agasalhar.
Resumindo, os oito dias efetivos que por lá ficamos valeu o investimento.
Vera, Giorgia e Veri
Mapa do percurso mais curto
Nosso guia no passeio nas cachoeiras do Rio dos Couros, Veri Junior
Helena do restaurante CASAbella e Vera
Ilson, funcionário da Pousada dos Guias
Janio Teles, proprietário da Pousada dos Guias
Relação dos pontos de interesse na região contendo os dados básicos
Alguns links de utilidade:
Pousada dos Guias
Pousada dos Guias
Boas dicas para viagem na região
Contato com o guia Veri
